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Somos irmãos


Palestra do dia 01-08-2011

Que a paz do Senhor esteja em todos os corações!

Boa Noite!

     Meus irmãos e minhas irmãs, nós estávamos a pouco escutando atentamente as palavras do nosso irmão. Realmente a vida para alguns, segundo definição própria, é uma tragédia, para outros apenas uma prova de que realmente como espírito ele está sentado em conformidade com as leis maiores.
     Há uma receita como aconselhamento que pode muito bem nos servir de orientação em todas as nossas atividades terrenas, essas palavras são duas apenas e tão somente que algumas vezes ouvimos e outras nós mesmos falamos para nossa alma, estas palavras são: Não desespere!
     Seja qual for a situação que você vive no momento não se entregue ao desânimo, não qualifique a sua vida como de dores e sofrimentos ou de desesperanças. Você está adoentado, procure os recursos necessários e essenciais, busque ajuda espiritual, busque ouvir aconselhamentos, busque os profissionais da saúde, mais faça alguma coisa por si.
     Se você busca, seja lá o que for, participe com sua fé, com sua confiança de que a cura pode muitas vezes estar dentro de si próprio. Movimente-se, pois por esses caminhos, para encontrar a terapia necessária para seu conforto, sua recuperação. Se alguém se distanciou dos seus olhos, dos seus sentimentos, ou da sua vista não se desespere, haverá ocasião para reaproximação, não importa em que época e sim em que circunstância, a época pode ser daqui a alguns anos, pode ser no plano espiritual, isso não importa, importa sim a circunstância em que se der esse reencontro, se é paz de emoção ou de retaliação.
     Portanto não se revolte contra Deus, ele é a misericórdia e o amor. Nós vivemos os nossos atos, as nossas omições, nós vivemos as nossas necessidades e por isso que passamos, às vezes por dificuldades para que nós fixemos como espíritos experientes por esta mesma vida, caminharmos não em passos trôpegos, mas com passos firmes, decididos, sem necessitar de apoio seja de que forma ou de quem for, muito pelo contrário, servindo em muitas ocasiões como apoio aos semelhantes.
     Se você vir de uma situação econômica ou financeira apertada não se desespere, de uma forma ou de outra suas necessidades serão supridas, mas vai depender também do seu esforço, da sua determinação, confiança para que haja uma recuperação em sua vida, por isso não lamente, não jogue ou transfira culpa para quem quer que seja, nós somos subscritores de todos os nossos atos, e na maioria das vezes o que passamos aqui é a conseqüência do que deveríamos ter feito e não fizemos, mas de uma forma ou de outra todos conseguimos sobreviver.
     O que nós não podemos fazer meus irmão e minhas irmãs, é quando estamos em situações estáveis jogar fora o alimento ou malversar o dinheiro, principalmente sabendo que existem já neste mesmo país, milhões de pessoas carentes que não tem para comer aquilo que nós descartamos no lixo. Para que não precisemos amanha mendigar nada procuremos viver uma vida de fartura, fartura de bondade, compreensão, paz, levando sempre o apoio, o reconforto a aqueles que realmente necessitam desse apoio e reconforto, é o desespero, meus irmão, minhas irmã, seja pela necessidade espiritual, sentimental, seja pela saúde abalada, enfim, por algo que nos atormenta e que nos traz a dor e o sofrimento. O desespero meus irmãos é que nos leva às vezes ao suicídio, e para isso de momento não há antídoto a não ser viver as suas penas, suas dores e angústias.
     Não importa sua fisionomia, não importa qual seu nível de conhecimento, tão pouco seu nível social, importa sim que em um contexto divino, todos nós somos irmão, todos nós temos um alma a rebrilhar na intimidade de nosso corpo e ela que tem que movimentar todas as nossas ações, pensamentos, atitude para que a paz e a harmonia se estabeleça por definitivo entre nós,
     Há mais de 2 mil anos esteve por aqui um peregrino ensinando-nos o que é amor, perdão e deixando uma mensagem sublime que é o evangelho, foi generoso em  todas as atitudes, misericordioso em todas as palavras e gestos, mais nem todos que o procuraram encontraram a cura ou a paz, por que simplesmente o procuraram no desespero, não colocaram em suas atitudes, em seus pensamentos a fé, e há relatos do centurião e da sua fé, da mulher que foi curada, onde ele diz, a tua fé a salvou.
     Nós temos que acreditar, não podemos nunca dizer a expressão: “Santo da casa não faz milagre.”
     Faz, e na maioria das vezes quem faz esse milagre é o próprio sofredor, somos nós próprios, através do discernimento, compreensão, do sentimento de religiosidade, nós acreditamos em nós, em Deus, nós acreditamos em todos aqueles que têm boas intenções e nos procura amparar, em algumas ocasiões nos carregar. Mesmo num movimento psicológico, desses que tratam do corpo, procurando a harmonia da mente, ele sabe de que a cura está no próprio indivíduo e que ele deve buscá-la, ele deve movimentar-se e movimentar toda a sua estrutura psíquica, espiritual, emocional e sentimental para que essa cura realmente possa vir.
     Nós ouvimos algumas expressões de pessoas que dizem que estão cansadas de viver não havendo nenhum motivo para isso, alias nunca há motivo para isso, para sentenciarmos o fim da vida. Todos nós sabemos que a vida é um patrimônio enorme e se compete a todos e a cada um de nós administrá-la da melhor maneira possível e mais do que isso ajudar aquele que não consegue administrar a sua própria vida, por que é só ajudando uns aos outros que nós conseguiremos desenvolver o espírito de solidariedade e mais que isso, de fraternidade.
     Um exemplo meus irmão é poder administrar a vida alheia sem intromissão, vou lhes dar um fato verídico de uma senhora no supermercado com idade avançada vivendo de pequeno recurso da previdência.
     Essa senhora ao passar no caixa deu seu cartão e ele não tinha quantidade suficiente de crédito, quase RS 4.00 e não tinha dinheiro também, evidentemente. O caixa simplesmente disse que não era possível fazer nada. Ela tirou o leite e o pão da sacola  e deixou de lado, alias eles são instruídos para isso, eles não podem simplesmente enfiar a mão no bolso e pagar, talvez nem recursos para isso eles tenham. Uma pessoa que estava na proximidade se comoveu, mas de momento não sabia o que falar, pois as pessoas podem se sentirem ofendidas, ou responder diante do auxílio: eu não preciso de esmolas. Mas ele não queria deixar a situação como estava e perguntou a ela:
     - A senhora ficaria aborrecida se eu pagasse esse valor?
     E mesmo antes dela responder ele continua:
     - E se houver um reencontro entre nós e a senhora tiver o dinheiro e desejar me pagar tudo bem.
     Ela aceitou sorrindo.
     O leite e o pão voltaram para a sacola e ela sorriu invocando o nome de Deus no agradecimento e se retirou.
     Isto se chama administrar a vida alheia, esta senhora que estaria magoada, talvez com seu neto, com seu filho por não ter a refeição matinal foi suprida em sua necessidade, pequena, mais que naquele momento para ela era um problema. Eis quando nós podemos interferir na vida alheia, não é simplesmente a doação para receber elogios ou aplausos, mas simplesmente para mostrar ou demonstrar qual é a verdadeira face de Deus e que cada um de nós podemos refletir essa face na espontaneidade e generosidade de nossos gestos, são essas atitudes, em algumas situações, as palavras, que dignificam a vida, que dão honra a aqueles que agem desta forma, ou que com suas palavras salva ou recupera a vida, estes não há por que temer a morte, seja como ela for, não importa, pois o espírito não estará ali, estará exatamente em paz e na paz.
     Deus não exige nenhum ato de fraternidade, solidariedade ou de bondade de nossa parte, ele nos deixa isso de livre administração nossa, o que nós podemos, queremos ou devemos fazer, não nos impõe nada, mas acreditem meus irmãos, minhas irmãs, ele deu uma experiência enorme em cada um de nós para que a realização da sua misericórdia se processe em muitas ocasiões através de nossas mãos, dos pensamentos e palavras. Sim, nós somos a esperança de Deus aqui na terra na realização do bem, no socorro ao desvalido que serve de muitas situações como bússolas a nortear rumos ou então a abrir caminhos ou incentivar aqueles que pararam a jornada e tudo isso nós já podemos fazer de princípio em nossa casa, com os nossos ascendentes, descendente, colaterais, nós não temos um compromisso assumido com ninguém, nós temos um compromisso assumido conosco.
     Nossas encarnações, não tenham dúvidas, foram avalizadas por espíritos nobres, que se preocuparam conosco, e se nós os decepcionamos, se as nossas atitudes aqui forem menosprezo, for de desprezo ao semelhante, qual a situação dos nossos avalistas espirituais?
     O corpo físico é um descanso para o espírito, um agasalho, uma proteção, um veículo de elevação moral, por isso nós devemos dignificá-lo, não viciá-lo jamais.
     Nunca, nunca jogarmos fora nenhum instante da nossa vida, nunca matar o tempo, mas simplesmente lembrando Eclesiastes:
“Há um tempo certo para cada propósito debaixo do céu:
tempo de nascer e tempo de morrer,
tempo de plantar e tempo para colher o que se plantou,
tempo de matar e tempo de curar,
tempo de derrubar e tempo de construir,
tempo de chorar e tempo de rir,
tempo de prantear e tempo de dançar,
tempo de espalhar pedras e tempo de juntá-las,
tempo de abraçar e tempo de se conter,
tempo de procurar e tempo de desistir,
tempo de guardar e tempo de jogar fora,
tempo de rasgar e tempo de costurar,
tempo de calar e tempo de falar,
tempo de amar e tempo de odiar,
tempo de guerrear e tempo de viver em paz.”

     O que nós não devemos nunca é deixar que esses momentos que nublam a nossa alma, que tornam nossa vida cinzenta, nós devemos, isto sim, confiar e sempre extrair de todas as situações a sua melhor parte já como experiência.
     Repetimos meus irmãos, minhas irmãs, Moisés veio ao mundo físico para ensinar a seu povo e a toda humanidade que viria depois, a sobreviver, e nisso como diz o histórico bíblico, valia quase tudo, a violência, ira, conquistas sanguinárias e sangrentas para que se estabelecesse uma comunidade, nação, para que uma comunidade se achegasse a Deus, apresentou a seu povo um Deus irado que privilegiava somente aquele povo, mas foi a maneira encontrada para que esse povo sobrevivesse. Moisés ensinou a sobreviver, talvez a viver, nada além disso. Jesus veio ensinar a humanidade a morrer dando lições de como bem viver e resgatou o Deus misericordioso, o Deus extremamente amoroso, compassivo, Pai de todos e não apenas e tão somente de uma nação ou comunidade e além dessa revelação firmou um atestado que todos nós independente de etnia, classe social, religião ou país, todos nós somos irmãos e por isso como irmãos que se querem, as nossas ações e reações devem ser pautadas pelo evangelho, pela sua parte nobre que fala em perdão, tolerância, amor, da convivência pacífica, por que só desta forma que se passa ao mundo espiritual em plena e absoluta paz.
     Após o nascimento só existe uma certeza matemática, absoluta e irrevogável em nossa vida, a morte, se a vida for extensa ou não, não importa, o que importa é o que fazemos de um ao outro ponto, do nascimento ao desencarne.
     Muitas vezes uma prece pode não resolver os nossos problemas, mas a nossa ação sim, e em muitas ocasiões as nossas ações assumem o caráter da mais bela prece que poderíamos proferir.
     Lembremos, todas as ovelhas serão protegidas e trazidas ao convívio de seu pastor que é Jesus, nenhuma delas ficará enroscada em espinheiros, nenhuma delas se perderá.
     A nossa parte é ajudar com o que de melhor temos em nós, acudindo aqueles que estão encarnado, socorrendo os que estão desencarnados, por que vivemos interligados em todas as dimensões, e em todas as dimensões nós somos irmãos.

Que a paz do Senhor esteja em todos os corações!

Boa Noite!

Irmão Rafael

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