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Entes Queridos

Palestra do dia 11/07/2011

     Eu não sei se vocês têm o hábito de ouvir ou assistir programas em que o foco principal é a violência. Existem programas que exploram em demasia a violência, e é uma maneira de nós nos sintonizamos nestas leituras, vídeos, nestas redes ou áudios, é uma maneira de nós permitirmos que a violência entre em nossa casa, ou então, que passe a nos incomodar o espírito. Nós não podemos nos apartar dela, porque nós vivemos num mundo integrado, onde existe a bondade, onde existem os fatos nobres, mais onde também campeia atos infelizes, uma agressividade gratuita e uma violência trágica.
     Nós não vamos nunca nos acostumarmos a isso, em circunstância alguma, mas nós também não podemos passar sem ver e ouvir alguma coisa a respeito. E como vemos, ouvimos ou lemos, nós arquivamos estas mensagens, ou parte dessas mensagens em nossa alma, ou na composição psíquica, se não no inconsciente imediato, no inconsciente e se está no inconsciente, é um pulinho rápido para vir para o consciente nos incomodar. E qualquer coisa que possa acontecer conosco, nós a derivamos exatamente para estes pensamentos ruidosos, que nos deixa a alma estremecida, extremamente preocupada, principalmente aqueles que têm sob sua guarda, sua responsabilidade, filhos, ou irmãos que saem à noite, enfim, não conseguimos simplesmente nos isolar.
     Receita par isso? Não.
     Nenhum psicanalista, nem psicólogo, nem psiquiatra, ninguém tem, eu também não tenho. Por que quando nós menos esperamos a agressão, a agressividade bate em nossa porta, às vezes até mesmo é um “dizer”, com palavras, atos imprudentes ou inconseqüentes que faz com que percamos a harmonia, o equilíbrio e tomemos atitudes ou pronunciamos palavras que absolutamente nós não desejaríamos dizer nunca.
     Nós temos que dominar isso, e isso a gente domina. Aquilo que acontece conosco, se nós tivermos um pouquinho de preparo, se nós contarmos, como manda à sabedoria popular, até três, cinco ou dez, o nosso raciocínio volta ao normal. E quando, um dos nossos filhos está ausente por algum tempo que ultrapassou, ou mesmo os nossos pais e não há meio de nos comunicarmos.
     Como nós reagimos? Através de que?
     Simplesmente através do desespero, mais o desespero é contagiante, se tiver alguém ao nosso lado, nós vamos passar. Em qualquer situação onde haja desespero, perigo, pelo menos, e isso até os filmes nos ensinam, um tem que manter o equilíbrio, um tem que assumir a liderança, um tem enfim que dominar toda a platéia. Se nós nos disciplinarmos, nós vamos conseguir nessas situações emergenciais, em nosso lar ou em qualquer ambiente, vamos conseguir manter um pouquinho de equilíbrio, e quando mantemos o equilíbrio, vamos conseguir achar uma solução ou nós estamos dando oportunidade para que a solução nos apresente.
     Mantendo equilíbrio, e eu sei que não é fácil, mantendo o equilíbrio nós estamos em correspondência direta com o plano espiritual, de modo que não tem necessidade de pedir, eles sentem a nossa situação, o nosso desespero e vem nos acolher, e se estamos desesperados por demais da conta, não recebemos intuição nenhuma, nós simplesmente tentamos fugir de nós próprios.
      A situação de puro desespero, desespero mesmo é terrível, abala toda a nossa estrutura. Nós não sabemos se falamos, se calamos, se confiamos em alguém, se choramos, enfim o que fazemos. Acabamos chorando, uma lágrima escapa. Temos que permitir isso, por que o choro se característica em diversas situações. Existe o choro da alegria, existe o choro de dor, dor física, dor na alma, a dor dos sentimentos. Existe a lágrima do sofrimento, o sofrimento é aquele que abala a nossa estrutura psíquica, que açoita a alma e nos deixa sentimentos empolvorosos. Com as lágrimas do desespero.
     Em conta, essas são as mais terríveis, por que ela acaba contagiando as pessoas que estão por perto, nós transmitimos o desespero, nós os fazemos chorar. Ou existem as lágrimas emotivas, e eu sou emotivo, e muitas vezes falando aqui, eu vos pergunto:
     Como entender essa situação em que vivemos?
     Todos sabem que estamos em um mundo de prova e expiação. Todos nós sabemos que os filhos não são nossos verdadeiramente. Eles nos foram confiados para que nós déssemos a ele proteção, déssemos condições para que eles se desenvolvessem, intelectualmente, moral e espiritualmente. Nós somos guardiões de seus tesouros. E eles podem confiar em nós, como numa parábola evangélica, como os talentos que nós recebemos. Valiosos talentos, que não podemos simplesmente colocar em uma redoma de vidro, protegê-los de tudo, temos que dar para eles o essencial para suas experiências, liberdade, confiança, para que eles possam se movimentar e possam criar suas próprias defesas, defesas que talvez para nós não foram passadas lá atrás, mas que as experiências que a duras penas nós aprendemos através de nossas experiências.
     Nós temos que prepará-los para enfrentar tudo, temos obrigatoriamente de chamar aos nossos filhos a responsabilidade. Temos que dizer a eles, e nós que não funcionamos como um aparelho eletrônico, como um GPS em torno de sua vida, mas nós como guardiões, necessitamos sem sombra de dúvida, saber de detalhes que tragam o reconforto e conforto para nossa casa.
Onde está?
Com quem saiu?
Que horas volta?
     Nada de especial, não é vigilância, é apenas uma preocupação que nós somos chamados a ela. E temos por obrigação que nos vergar a isso, temos que fazer os nossos filhos entender, que não estão sobre regime ditatorial, que não existe um autoritarismo, mas simplesmente o amor, uma ternura, um afeto profundo que hoje eles estão longe de entender ainda, pois não são pais, mas que um dia eles estarão na mesma situação agônica que nós. E esse chamamento, a eles, à realidade, é para que eles se experientem nisso, é para que eles aprendam que nossas responsabilidades não se atêm apenas e tão somente ao ramo profissional, nas amizades, nos limites sociais, mas sim com relação aqueles diretos que são os responsáveis por nós. Eles merecem que nós os deixemos em paz, e eles vão estar em paz ou nós vamos estar em paz, sabendo que eles estão seguros estejam onde estiver.
     Façamos isso para os nossos filhos, sentemos e conversemos. Resta-nos sem admoestações, sem reprimendas, dizendo que o que privilegia o ser humano em todas as atitudes é a liberdade, e que a liberdade dele não está sendo absolutamente cerceada. Mas que nós merecemos, um pouco, pelo menos de tranqüilidade, dada a nossa responsabilidade perante tudo e todos e principalmente perante nós. E eles entenderam, é uma pena que não tenham tantos jovens aqui para ouvir as minhas palavras, mas eu sei que vocês como pessoas responsáveis podem transmiti-las para eles. Em contato com pais que tenham filhos, que às vezes tomam essa atitude, ninguém está reprimindo, ninguém, está chamando a atenção, ninguém está desnorteando, apenas buscando a paz, e nós temos o direito a esta paz. Nós não podemos em época alguma, deixar os nossos pais ou os nossos filhos preocupados, temos o dever, o direito de colocar no rosto deles um sorriso, confiança, por que nós vivemos em uma cidade selvagem, e se sairmos desta cidade selvagem, indo para uma cidadezinha de cinco mil habitantes nós entramos novamente em uma cidade selvagem, por que mudou todo o esquema de sobrevivência, não que o homem tenha se degenerado, de forma alguma, mas é que os poderes que poderiam resolver estão omissos, mas muito se deve a nossa omissão. Quando não transmitimos a palavra de responsabilidade, de encorajamento dentro na nossa casa, para que todos ouçam, para que cada um se invista desta responsabilidade e sem deixar uma lacuna. Na condição de pai e mãe, dizer sempre aos filhos:
     Aqui dentro de casa você tem dois amigos, seu pai e sua mãe, os dois melhores amigos que você poderia tem.
     Aconteça lá fora o que acontecer, não ouça ninguém, não siga ninguém, venha para casa, converse conosco, nós iremos ver o que podemos fazer, e uma vez solucionado, vamos conversar como pessoas civilizadas, para que isso em ocasião nenhuma se repita.
     Assumam a postura de amigos, e vocês verão que há uma correspondência, por que na realidade os nossos filhos não crescem nunca, para nós eles continuam sempre com a mesma idade, sempre indefesos, não importa a idade que tenham, e não podemos deixar transparecer isso. Porque o que nós devemos, e temos como obrigação de deixar transparecer, é o amor profundo que sentimos por eles. É um sentimento que ninguém vai conseguir definir, nem o mais ilustre letrado dos poetas.
Perguntariam. Porque esta violência que campeia principalmente neste país? Não vamos falar de outro. Porque que Deus permite que aconteça? Onde estava Deus?
     É um questionamento revoltoso, dado ao nosso inconformismo, dado a ferida que abriram no nosso peito, na nossa alma. Mais como nós vivemos em um mundo de provas e espiações, mas aqui é dado a oportunidade para todos se regenerarem, é como uma alegoria, uma grande penitenciária, cujo diretor resolveu simplesmente encerrar todas as atividades prisionais e chama todos os reclusos e a eles determinam:
     Eu vou fechar o presídio, todos vocês vão para rua, vocês estão tendo uma oportunidade ímpar de adquirir a liberdade de se integrar a uma sociedade digna e justa, produzir o seu próprio sustento e manter-se sozinho, sem fraudar ninguém, e é isso que eu aconselho que vocês façam. Porque se vocês cometerem algum delito, vocês não voltaram aqui, por que aqui a prisão será fechada, vocês simplesmente serão eliminados.
     Nós estamos em um período de transição, Deus está nesta alegoria, como responsável pela prisão, dando uma oportunidade para que esses espíritos se reintegrem numa sociedade e para que eles encontrem seu caminho. Se eles não se regenerarem nesta vida, agora, se cometerem delitos graves na próxima eles não retornarão a terra. Reencarnarão, talvez, entre dinossauros e trogloditas, para aprender a sobriver com dignidade. Nós estamos em um período de transição, estamos nos acertando, tenha certeza, espíritos iluminados já habitam entre nós para nos dar uma diretriz.
Tsunamis, terremotos, vocês acham que isso é apenas e tão somente movimentos naturais?
     Ou é a lei da regeneração, da determinação para que nós nos modifiquemos, em vigor?
     Isto não quer dizer que milhares ou milhões foram simplesmente castigados. Não, eles tinham que passar por esta experiência, para renovar definitivamente o espírito, para voltar nesta terra novamente em uma próxima reencarnação já liberto de todos estes percalços, esses sem sombra de dúvida, vitimados por estas tragédias coletivas entrarão para cá em condições de sobrevivência, com dignidade. É a lei divina que ainda não entendemos, por que de resto nós não entendemos nem a lei humana, talvez nem as nossas próprias determinações, mas é a lei divina em vigor, não está punindo ninguém, é causa e efeito, ação e reação, movimento cármico, é isto que está em vigor entre nós no presente momento. E aqueles que são vitimados, eu volto a repetir, terão toda a possibilidade de voltar a esta terra, sei lá, daqui a 5, 10, 15, 20 anos, 100 anos, seja quando for, numa condição muito melhor de vida.
     Mais em contra partida, aqueles que partem daqui tendo sido pivô ou autor de tragédias, esse não mais voltará. De forma alguma. E se voltar, talvez depois de 3, 4, 5, 6, 10 mil anos, se não mais, primeiro há a necessidade de se aprender a respeitar o solo onde nasceu, o lar que habita, a sociedade a qual se integra, os seus deveres profissionais e isso nós podemos fazer o básico, e nós relembramos sempre que existem direitos, mais existem também limites para esses direitos, existem obrigações, mas para essas obrigações não existe limite algum, e se nós diante a uma placa proibitiva, nós a desrespeitamos, nós estamos contribuindo para um mundo infeliz.
     As nossas transgressões começam quando nós furtamos o direito de alguém, quando nós usamos um espaço que não é nosso, quando nós colocamos um veículo em mão dupla atrapalhando a quem vem, simplesmente para a nossa comodidade. Isso não é correto, se nós queremos um lar estável, se nós queremos este respeito para conosco façamos o mesmo, vamos dar prioridade aos que tem prioridade, não custa você segurar o seu carro e permitir que alguém atravesse a rua. Sejamos escoteiros pelo menos uma ou duas vezes durante o dia, pratiquemos uma, duas, ou mais ações boas por dia, façamos alguém sorrir. Se houver necessidade que nós emocionemos alguém e façamos com que eles derramem algumas lágrimas, vamos fazer isso, se há necessidade de uma maneira sutil ou de uma maneira objetiva chamar as pessoas à responsabilidade, façamos sem nunca criticar, sem nunca desprover, menosprezar, rebaixar, mas evidenciemos sempre as suas virtudes, porque todos nós as temos, sem sombra de dúvida.
     Pensemos, se nós queremos habitar o mundo administrado por Deus, nós temos que assimilar os seus princípios que são de amor, misericórdia, tolerância e compaixão. Portanto façamos do nosso lar um templo, um relicário, um altar, e procuremos transmitir para todos aqueles que convivem conosco a paz que não importa se foi a duras penas ou se é a duras penas que nós a mantemos.
     E se você tiver dificuldade, tiver beirando o desespero, fale, procure alguém para falar, e você encontrará, por que sempre tem alguém para ouvir os nossos lamentos. Não fique conversando e chorando no travesseiro, procure alguém, diga-lhe eu preciso, pode ser que não possa fazer nada, mais só aquela vibração suave, de compaixão já irá ajudar, e sem sombra de dúvida que você conversará com alguém que está sendo intuído por espíritos esclarecidos e você vai encontrar a paz. Nas recomendações de Jesus que agente fala, repete e vai continuar repetindo, talvez por toda eternidade, eternidade que dure esta vida, de que nós quando adentramos a um lugar, seja qual for este lugar, nós proferimos uma oração e ela se resume em poucas palavras:
“A minha paz vos dou.”
     Não tenham dúvida nenhuma que você está energizando, magnetizando, fluidificando, vibracionando o lugar com sua paz, com sua oração. Você acabou de distinguir aquele local de todas as outras casas da rua, e será para a espiritualidade um ponto de referência. Ao sair, profira outra prece:
“A minha paz vos deixo.”
E com esse pensamento, seja com quem for, inclusive com aqueles, que estão aborrecidos, que se sentem fracassados, magoados, desiludidos.
Fale de você para você, olhe no rosto e fale:
“A minha paz eu vos dou.”
     Vocês vão ver qual o efeito, por que Deus está sempre disposto a ouvir a nossa voz, se bem que a maioria das vezes que ele ouve a nossa voz, que nosso pensamento se torna mais objetivo, é quando estamos em uma situação difícil, mais ele está disposto também a ouvir a nossa voz de agradecimento pelo amor infinito que ele nos dedica e na reverência quando deixamos bem claro através de nossas atitudes, regras, ações, palavras, pensamentos que nós o amamos acima de todas as coisas.
     Meus irmãos, a violência está por aí, mais ela pode ficar fora da nossa casa, ela pode ficar fora do nosso coração, fora dos nossos pensamentos. Você tem um problema para resolver, sente-se com alguém que pode te ouvir, lamente-se, se tiver vontade de falar alguma coisa que não está em você fale, reclame, você estará de principio apaziguando a sua alma, reequilibrando os seus pensamentos e se pondo em condição realmente de receber um auxilio. Existe, e muitos de vocês sabem, sobre um organismo que se chama CVV – Centro de Valorização da Vida, as pessoas que estão em desespero ligam para lá, principalmente aquelas que estão com ideia de algo destrutível, e eles passam orientação. O CVV é para aqueles que não tem ninguém, é para quem não tem ninguém em quem confiar. Vocês, todos vocês que estão aqui tem esta Casa, tem e não vamos numerar e nem nomear, mais corações afetuosos que receberam vocês com carinho e com ternura que vocês não podem imaginar, e que arrumarão tempo, mesmo que não tenham, para ouvir os seus queixumes, os seus azedumes, e ajudá-lo ou ajudá-la a reencontrar-se, esta é a finalidade de um templo, de uma igreja, de uma casa religiosa, de líderes espirituais, condição que nós não chegamos ainda, mais que pela experiência de vivência, pelo convívio que temos mediunicamente com esses espíritos, nós até podemos repassar alguma coisa, mas jamais deixe de acreditar em Deus, na sua bondade e na sua misericórdia, jamais deixe de imaginar que existe um futuro, jamais se desiluda de que o futuro para você não é nada promissor. Nós estamos em busca da perfeição, não importa se andando de quatro, dois pés ou carregado, seja de que forma for, nós vamos chegar lá, por que a determinação, a nossa vontade não será quebrantada de forma alguma, nós viemos para isso, não devemos nunca lamentar os filhos que nós temos, Deus deu a eles o pai e a mãe que eles necessitavam, e deu a nós os filhos que  precisávamos para reintegrá-los na sociedade humana e na sociedade espiritual. Nós somos famílias, não importa o comportamento dos filhos ou dos pais, nós somos não merecedores, mais nós somos afins em todos os momentos.
Que Deus abençoe a todos nós!

Gérson Gomide




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