Intermediando

Muita dúvida e confusão entre os aspirantes a excelente tarefa da mediunidade.
Médiuns novatos se perguntando: serei eu mesmo? Será espírito?
Assistentes que oscilam entre a dúvida franca e o fanatismo exaltado. Mas nada é assim tão complicado.
Todo o ser vivo na natureza é por si só médium. A flor é médium do perfume , do colorido e do design de suas pétalas. Em toda a parte vemos criaturas dando passividade a boas palavras , a gentileza reconfortantes a tarefas necessárias. Cada vez que alguém imbuído de uma idéia boa, de uma palavra edificante, de uma possibilidade de ajudar , colocar em prática o que recebe estará intermediando , o que traduz estará sendo médium.
O grande escolho da mediunidade é o orgulho. Se temos dúvidas cumpre estudar de modo a estabelecer filtros às comunicações espirituais. Notai bem que eu disse filtros e não tampões. O médium pode e deve dar passividade: na psicofonia , na psicografia nos trabalhos espirituais bem orientados ou mesmo em qualquer parte pois em cada gesto estão entregando algo a alguém.
Uma vez que nada nos pertence o que entregamos o fazemos como intermediários. Ou seja, pura e simplesmente médiuns.

Gouveia Saraiva